segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Bom Natal a todos

O ano 2011 foi o pior ano da minha vida. Interessante como, quando passamos por tantas coisas más, se nos acontece algo de menos mau já nos parece fantástico. Até achamos que a coisa está a mudar. O que é certo é que sobrevivi e tornou-me mais resiliente. Idealista ou pouco realista não me importa, se é o que me dizem que sou, na ideia que tenho de 2012. Estou com forças renovadas e projectos delineados com ideias que pretendo implementar no novo ano.

Vamos lá ver no que dá. De qualquer forma, mesmo que não dê em nada já resultou naquilo que me trouxe interiormente. Esperança. Precisava.

Desejo-vos a todos um Óptimo Natal. Mesmo que ele não signifique nada de especial a cada um em particular. Aproveitem a família, as pessoas mais chegadas, aquelas que realmente importam. Aproveitem o espírito de quem vive isto ao máximo, (como eu), porque as energias positivas são sempre importantes.

Dêem um abraço de Natal a quem merece. Faz bem, e é tão bom.
É esta a minha ideia de Natal, e não a azáfama dos presentes e das compras para a mesa. Mas isso sou eu... que nem sei se é bom ou mau, a julgar pelas estatísticas de quem cada vez quer menos saber desta quadra.
De qualquer das formas, "Bendita seja a data que une a todo mundo numa conspiração de amor."

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Dos animais de estimação

Haja paciência. Sou muito amiguinha dos animais e tal e coisa, mas esta noite um cão do prédio uivou a noite toda. Não dormi um carago e hoje tou rabugenta que nem me suporto a mim mesma.

Abençoadinhos os gatos...
(apesar de preferir os cães)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

CAP

Só mesmo por curiosidade, alguém me sabe aconselhar uma entidade boa onde possa tirar o CAP? (zona norte, claro, que é a minha). Já fiz formação de formadores mas deixei caducar, e agora quero voltar a fazê-la e tirar o CAP tudo direitinho porque agora é vitalício.
Alguém tem sugestões?
(já tenho algumas ideias, mas gosto de recolher opiniões, deixem-me a vossa :)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Palestras existenciais com sombra

Completamente ao acaso e só porque sim, é assim que vejo. Passar ali é o mesmo que o não fazer, mas há terminações nervosas que reagem às cores, às formas e às imagens do outrora.
E depois há aquela pontinha de sangue que corre e colha logo a seguir, quase como que só para dizer que há coisas que não saram, nem sanam. Ou porque sim e só, não esperam.

Percorrer aqueles espaços com os passos de alguém que ouve e responde daquela forma que é necessária. É assim o conceito mais bonito de todos, o da amizade que não tem fim. Há necessidade da existência de coisas que não tenham fim, que não findem. Para preencher os vácuos de algumas vidas à volta, ou mesmo reflexos nossos. É por isso que um belo ombro amigo pode fazer milagres.

Esses milagres são o motor da vida. Pequenos, momentâneos, ou perenes. Presentes. Ou, às vezes, ausentes, mas ali. Demarcados em pequenas coisas, elixires para as situações. Esses milagres que o são sem querer, porque esses é que são reais.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Estado de graça

Eu não me lembrava de me rir tanto desde o "Último a Sair"... Alá, Rueff!


terça-feira, 22 de novembro de 2011

As renitências à mudança

A pouco tempo de acontecer uma alteração drástica da minha vida, o que fazer nos tempos que se avizinham? Todos os dias são menos um, todos os minutos contam.

É complicado lidar com o Tempo. Com situações a acontecer ou sem elas, ele é que dita que as coisas vão tendendo para o fim.

E o que fazer ao pouco tempo que resta naquela que é a zona de conforto?

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Um agradecimento muito especial

Há pessoas que fazem as lides bloguísticas valerem a pena. Desde que iniciei este meu cantinho já tive surpresas, boas e más. Quem não as teve? Uma única coisa retenho: as que valem a pena. Não tenho sido o melhor exemplo de fidelização ao meu canto, tenho estado ausente, mas isto significa muito para mim. Gosto de estar por cá, mas acima de tudo, gosto de saber o que vai acontecendo com aqueles a quem já ganhei respeito, admiração e carinho; este meio, que ainda que virtual, cria laços - Quem é capaz de dizer o contrário?
Agradeço a todos o carinho com que me visitam, comentam, e deixam mensagem no email, mesmo estando ausente. Agradeço a quem me pergunta o que é feito de mim, e se está tudo bem. Agradeço, porque em última instância, o agradecimento é um gesto de respeito e humildade, que prezo e acho que merecem, estes, a quem me refiro.

Um agradecimento ainda mais especial ao meu amigo LIVE, que me fez uma homenagem tão bonita, e que merece o melhor do mundo, por ser sempre tão querido comigo.

"Há gente que fica na história
da história da gente

e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir"


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

As quebras no caminho

Igualar-te-ia em sonetos que fazes à existência, se a força que te move não fosse a mesma que me abate. Evadida, por nada. Porque há certos "nadas" que contêm um todo invisível aos olhos inertes, passivos pelo Tempo - o gestor dos momentos.
Não há uma premissa para este novo caminhar, ele acontece. Deveria ser fácil, ou, pelo menos, menos difícil, mas não é. É moroso e entristecido, como se tivesse uma vontade maior que a minha. Forças desunas, paralelas e opostas, dependendo do contexto. Mas nunca unas ou indivisíveis.
É naquela direcção? Como saber onde? Se tudo é tão relativo como o pensamento, se tudo é tão fugaz como o momento...
Vai. Vou aqui. Respondo assim, repousando em mim... respirando aquele ar já expirado. Oscilando entre o conforto e a solidão.

Às vezes, é mais fácil gostar de se estar só. Unicamente porque não exige esforço.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Vê-se logo que é Portista

Hoje já dei mais umas gargalhadas por causa do puto mais novo da família.
Ora consta que ele ontem não queria de maneira alguma ir para a escola. Então a minha cunhada tenta convencê-lo...
- Duarte, tens que ir para a escolinha, sabes que hoje tens Inglês? É tão fixe...

Responde ele:
- Oh mãe, e quem te mandou inscrever-me no Inglês? Não te parece que já tenho preocupações que chegue??

Fartei-me de rir. Com 5anos, o meu sobrinho corta rapidamente a margem de manobra para argumentação dos pais, para os pôr imediatamente a rir. Cada vez tenho mais orgulho daquele puto. :)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Vários ângulos para a mesma coisa

Fónix. Hoje estou doente por dois motivos:
- Doente depois do jogo de ontem do FCP contra o APOEL, por motivos óbvios. Mordo-me toda com jogos assim.
- Doente novamente em questões de saúde. Se ainda há 15 dias andava gripada, estou novamente a ficar com o nariz entupido, a dormir mal e a garganta já a queixar-se ao de leve.

E tenho uma missão: ajudar em dois relatórios de estágio. Fico sempre satisfeita por poder dar umas dicas a quem tem mais dificuldades em estruturar documentos escritos, desde que não me peçam ajuda da seguinte forma "preciso mesmo de palha no meu relatório... tu que tens jeito para isso, dás-me uma mãozinha?"
Que grande lata, carago.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Controlo de quê?

Interessante como podemos manipular o cérebro.

Nasci em França, e tenho recordações de lá, muito embora já não tenha a certeza se são verdadeiramente memórias, ou se serão memórias adquiridas por histórias ouvidas, ou as imagens que tenho não serão apenas reflexos de fotografias que vou vendo aqui e ali, em albuns de toda a gente, comigo nos cantinhos por ser a mais pequenina.

O mesmo acontece em tantas outras coisas; podemos sempre manipular certas memórias, recusar outras, e dar-lhes a forma que nos mais apraz. Pelos mais diversos motivos que o justificam. A verdade é que o tempo passa e a força com que o faz também deixa antever que não temos capacidade de controlar nada, talvez apenas algumas coisas. E a noção que somos tão incapazes faz estragos, por isso é que vamos vivendo com a vontade de ter o controlo, e chegar onde queremos.

"Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro".
Sigmund Freud

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Do mau tempo

Ontem foi o degredo. Sou só eu que tenho medo de trovoada, ou toda  a gente a acha fascinante, linda e mais-não-sei-quantos-adjectivos?
O querido S. Pedro abriu as torneiras e o quadro eléctrico, e, aqui na minha zona ouviram-se bombeiros durante horas... houve muitas inundações. Espero que nenhum de vocês tenha sido afectado. Eu, nesse aspecto felizmente não fui, e quanto ao medo... sobrevivi.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Da ausência

Há interregnos que têm que ser feitos. Alheios, mas necessários. Enfim, eis-me de volta, numa altura em que já fui informada que a blogosfera anda atacada por viroses estranhas... amiguinhos, é a vida!! Afinal, anda tudo a padecer de doenças, que mais não seja porque o país está doente. Sobre isto nem vou falar, é prato do dia a toda a hora.
Tenho a dizer-vos que não vou morrer já, (só se for de acidente ), e que gastei 150 Euros em exames que me disseram que tudo estava bem, mesmo depois das minhas queixas. Sou da opinião que deviam devolver-me o dinheiro. Ou então arranjar-me uma doença, porque assim justificava o que gastei. (claro que já estou a ouvir o enxovalhanço das minhas considerações, mas obviamente que isto é humor negro. )
E depois da saúde, o tempo. É, o tempo está-me favorável (venham mais queixas, lol), e tenho-me sentido com muita mais apetência para a escrita.
Por isso, vim para ficar. Impressionante como isto me fez (az) falta. Obrigada por estarem aí.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Disneyland

Estou em Paris :)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A little help here...

Pessoas todas que conhecem a fabulosidade gastronómica do Norte, preciso de uma sugestão para um Restaurante BOM no Porto ou arredores (tendo em conta que sou da Póvoa, por isso percebem mais ou menos a minha zona de alcance ).
Trata-se de um momento especial. O preço até 60 euros por pessoa está relativamente dentro daquilo que está estipulado.
Inundem-me com ideias soberbas. :)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Estou a uma semana de andar a passear pelos caminhos de "Paris de França", como diz alguém.
Agora sim, as famigeradas férias, mal posso esperar, a minha vida anda uma pequena miséria...
Por outro lado, vou andar de avião, e já ando com um nervoso miudinho que até pesadelos me dá.
Sou tão medricas.

sábado, 20 de agosto de 2011

As marcas das férias

E não, não me refiro às do bronze, porque as não tenho. São marcas de recordações de férias, uma delas vou partilhar com vocês (estou tão partilhativa :D). Ora portantos, ano 2008, fomos para Soajo, calor de rachar paralelos, um par de amigos e lá vamos nós: lancheiras e algumas coisas pré-feitas em casa. De regresso, paramos num parque de merendas, e descarregamos as tralhas. 2m depois vem um cavalo selvagem, roliço e bem-disposto, em direcção a nós, sem complexos nenhuns e começa a comer os panados e os rissóis com a maior das naturalidades, como se tivesse pago. Fiquei lixada, ao mesmo tempo que corria na direcção oposta, com medo de levar uma patada certeira, porque o medo assistia-me mas ao bicho nem por sombras. Comeu tudo, acho que até os guardanapos. E nós viemos embora com ratos no estômago. As férias têm destes episódios. Por falar nisso, já ia de férias... snif snif...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Saudades de escrever

Falo de coisas que nos fazem ser o que somos.
Olhar em pretensões de Ver.
Esperar em pretensões de que cheguem.
Falar em pretensões de que oiçam, ouvir, em pretensões de que falem.

Inúmeras vezes rotulamos as coisas com uma definição pessoal; medimos as coisas a metro, como se conseguíssemos chegar à medida certa, opulentos, no nosso ângulo linear de significados. Inúmeras vezes olhamos sem Olhar, chegando apenas aonde conseguimos chegar e não aonde as coisas realmente chegam. Olhar à volta ajuda-nos a olhar para dentro de nós mesmos, sob a profundidade que se pressupõe em viver, sem a pretensão de descobrir de que matéria é feito o pensamento... porque há segredos incluídos no tempo e excluídos do entendimento.

Inúmeras vezes esperamos, mas porque sabemos que, dentro da cápsula do tempo que gerimos, virá quem queremos na cronologia que controlamos. Mas esperar sem ver o retorno dessa cápsula, nas mãos do nosso bem-desejar, torna-se desperdício de tempo. Ao abrigo destas cápsulas, nós viajamos, quase sem pararmos. Corremos em contra-mão se necessário for, à velocidade dos dias na vida. E Esperar faz parte do conteúdo não programado daquilo que designamos por existir. Parar obriga-nos a pensar em ir ou ficar, em abrir velhas feridas e sará-las de vez, em prosseguir cada vez mais certo do que é acertado. Esperar para voltar a esperar, enquanto a espera não deixar de ser obrigatória e passar a ser um direito, muito mais que um dever.

 Inúmeras vezes falamos, porque queremos ser ouvidos. Na métrica das linhas que compõem o livro que escrevemos, vão tantas vezes os sons de quem só sabe as palavras e as frases decoradas, e não se dispõe a ouvir palavras aprendidas. O desejo de ser ouvido para ser lido é incomparavelmente superior ao de ouvir  para saber ler, com os olhos e as mãos a saberem a carinho e gestos de humildade...
Nosce te ipsum...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Coisas que ainda hoje este vídeo desperta em mim

Motivação. Vontade de progredir. Apreciar a vida. Viver o Presente. Motivem-se também. Bom fim-de-semana.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

domingo, 7 de agosto de 2011

What a fuck?!!

Eu estranhava receber merdas do badoo no meu email, sendo que nem conheço essa rede social. E não é que descobri numa busca do google que existe alguém no Badoo com o mesmo nome que eu, a mesma idade, a mesma localização, à procura de homens entre os 26 e os 41 ?? WHAT A FUCK???

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Vamos meditar...

Há dias deparei-me com uma situação interessante. A caminho de casa, passo numa rotunda. Todos sabemos que agora as bicicletas têm prioridade nas rotundas, por isso, deixei-o passar. Lá ia ele, descontraidíssimo como ele só, a atravessar a rotunda, com a mão esquerda no guiador, e a mão direita a... mandar uma mensagem! Só queria que vissem a descontracção dele...

Despertam-se os sentidos

Quando alguém nos vem dizer que somos previsíveis, talvez a nossa reacção normal seja franzir o sobrolho e achar que a pessoa é pretensiosa. Talvez porque no nosso inconsciente haja algo que goste de se sentir diferente, interessante e muito longe da previsibilidade. De modo desconcertante e absolutamente vicioso, Dan Ariely põe a cru o quanto nos movemos em carris que não são nossos. É um verdadeiro murro no estômago e uma perspectiva tão estatística que até me dói em algumas frases que leio. Leiam este livro, e, em algum aspecto, de alguma forma, a vossa visão sobre a forma como funcionamos vai mudar.

"Numa série de experiências inovadoras, o economista comportamental Dan Ariely demonstra como as nossas expectativas, emoções, normas sociais e outras forças invisíveis e aparentemente ilógicas, distorcem a nossa capacidade de raciocínio. Não só cometemos erros espantosamente simples todos os dias, como os repetimos constantemente. Não compreendemos os efeitos profundos que as emoções têm naquilo que desejamos e sobrevalorizamos o que já temos. Estes comportamentos desorientados não são aleatórios nem desprovidos de sentido, mas sistemáticos e previsíveis. "

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Como é que ela vai lidar com a fama do youtube?

Sim senhor!! Haja estilo e talento! Qual Jennifer Lopez, qual quê...

http://www.youtube.com/watch?v=bl0YCw28-wE ( cliquem )

Ou noutro registo: http://www.youtube.com/watch?v=FFwSM7CMgiA ( cliquem também )

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Portugal e a Moody´s (can you rate this??)

Gostei, arrepiei-me e partilhei. A nossa alma é guerreira, e ninguém, mas NINGUÉM mesmo, a não sermos nós ( Portugueses ), poderá dizer mal do que é nosso.

http://youtu.be/eJMLn-SxJvI ( cliquem )

( não consegui por o vídeo... espero que seja porque estão todos a partilhá-lo)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sempre a pontuar

O meu sobrinho está numa fase gira, parece que tem tudo na ponta da língua. Um dia destes, na casa da minha avó, cenário seguinte: os meus irmãos e eu, com todas as respectivas caras-metade. Num canto da sala, apenas o Duarte, o filho de um dos meus irmãos. Todos a ver tv, e o Duarte nas coisas dele imaginárias. Estava uma senhora a visitar a minha madrinha. Sai lá de dentro, e olha para o Duarte.
- Ohhhhhhh, que menino tão lindo! Como te chamas? Dás-me um beijinho? - ele olha para ela com aquele ar de "ei pah, não me obrigues a isso, eu tenho medo de mulheres com pelo na venta!!!" - e esconde-se atrás do pai.
- Duarte, dá um beijinho à senhora, oupa! - ordena o meu irmão já a ficar com um ar inquisidor.
O Duarte olha para a mãe com os mais geniais olhos de Shrek que consegue fazer para se salvar em situações idênticas, mas ela diz:
- Duarte, vá, o pai mandou, obedece! Dá um beijinho à senhora!!
Podia jurar que lhe li na expressão a cara do Stewie quando quer matar a mãe, na série do familly guy... e eis a resposta dele:
- Tu vais ver quando precisares de mim, mãe! Tu vais ver!!!
( isto vindo de um miudo com 5 anos tem mesmo muita graça :D )

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Os gestos que se perdem

O que é que fez com que as atitudes mudassem tanto em tão pouco tempo? Há alguns anos, havia mais solidariedade, mais entreajuda, mais sorrisos gratuitos. Fico arrepiada quando estão 10 pessoas a ver uma senhora caída no chão e ninguém lhe dá a mão. Levantei a senhora, e ela desfez-se em agradecimentos, como se aquilo não fosse um dever meu, como mulher que vai envelhecer um dia. Assisti a isso hoje, num supermercado perto da minha casa. E um dia destes, uma amiga minha assistiu a uma cena idêntica. Há valores que se estão a perder a um ritmo assustador.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Macgyver


Ainda vibro a ver o Mcgyver, especialmente quando aparece o Murdoc. Agora, falta-me perceber se é por causa da pinta do Richard, que pegava numa chiclet e numa pedra vulgar, esmagava-os e criava um míssil, se é pela nostalgia daqueles tempos, se é porque me recorda a fase em quem mais adorei o sofá.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Professores da vida airada

Consta por aí que o ensino em Portugal (a juntar ao resto), está descredibilizado, com polémicas atrás de polémicas ( e eu já tive um grande debate com um professor já experiente e com DOM para a docência ) por causa das avaliações, e shá lá lá. Não, não é disso que eu vou falar. Este post da M., (- agora deu-me para a publicidade ) fez-me recuar no tempo e relembrar algumas surrealidades do meu passado escolar.

Lembro-me de estar a fazer asteriscos coloridos no meu caderno quadriculado na aula de Bioquímica quando, a meio de uma explicação qualquer que o prof estava a dar mas eu não estava a ouvir, ele desata a rir (lágrimas à mistura) e durante cerca de 1min ficamos todos sem preceber o que estava a acontecer. Depois do prof explicar, ficou mais 5min a desmontar-se a rir, e nós com aquele ar de "deves andar metido naquelas cenas, deves...", e de que se ria ele? Lembrou-se de uma anedota dos malucos do riso, que era o significado de "barracão" - barra que impede o cão. Era só isto. Agora tirem as vossas conclusões.

No 9º, tivemos um professor de matemática, que sempre que ia ao quadro resolver alguma equação começava a chorar. Sentava-se, cotovelos na mesa, mãos na nuca, e era aquilo. Quer dizer, eu também tinha vontade de chorar, matemática nunca foi o meu forte, e ver equações de centésimo grau dava-me vontade de cortar a garganta. Mas, quase todos com o mesmo problema, só ele chorava. Alguns colegas chegaram a interrogar-se se seriam os "peidos engarrafados" que se estouravam nos caixotes do lixo antes da aula começar. Mas nunca ninguém teve coragem para lhe fazer a pergunta.

E no 12º, tivemos um prof de Filosofia ( italiano, vaidoso e que seguia o livro de filosofia com uma agulha de crochet ) que acreditava tanto, mas tanto naquilo que dizia, que se começasse a olhar fixamente para o canto da sala a dizer que havia um ninho com um passarinho, a determinada altura todos estavamos fixados a olhar para o canto, a acreditar também. Esse prof era o mesmo que nos pedia para ir ao carro dele ( um twingo cor-de-rosa ) buscar o jornal do dia, que estava mesmo juntinho à colecção de filmes porno que ele trazia na mala.

Isto já foi há alguns anos... e dizem que o ensino AGORA é que está mau? LOL!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Cuidado com as rampas...

 Sempre forte e espadaúdo, um dia destes, um dos meus irmãos aceita um convite do filho, o Duarte, para ver quem chegava mais rápido a casa. Ora, a rampa da garagem é safada, e eis que decide mudar o seu grau de inclinação só para ele se desiquilibrar e... cair. Aquilo não foi normal. Apareceu-me à frente todo cheio de remendos e fita adesiva, com um andar que mais parecia que tinha tido actividades extra. Parecia que tinha caido de cima de um penhasco de pelo menos 10m. E sabem qual foi a reacção do meu sobrinho ao ver o pai estatelado no chão, com a pele toda no cimento, e muitas, mas muitas nódoas negras no orgulho por estar a ser visto pelos vizinhos todos? De braços no ar, ao saltinhos:
- Ganhei papá, ganhei!!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Post à Siceramente

Os dias não dão para engavetar, como sempre os tentei ter.

Há dias fui a casa da minha avó, porque a minha mãe actualmente está por lá, fui visitar a minha madrinha, que é irmã da minha mãe e é solteira e está sózinha desde que a minha avó morreu. Cheguei lá e dirigi-me em piloto automático ao quarto onde costumava estar a minha avó, e lembrei-me a meio do corredor que ela já não estava lá. E fui lá fora, olhar para o céu.

Hoje dormi 12h, sob efeito de um comprimidinho milagroso, que ajuda, quando o cérebro quer estar permanentemente acordado e os olhos abertos até Marte.

Ontem provei um vinho que me deixou estranha (para não dizer outra coisa) e não cheguei à cama, as minhas pernas cambaleavam e eu optei por me rir e consegui chegar ao sofá.

Desculpa Sice, eu tentei, mas ninguém o faz como tu. :) Visitem esta peça rara :P

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Maldita doença...

A ti, doença maldita, que trazes a dor a quem mais amo, dedico-te uma prosa:
 
Vê os frutos do superlativo absoluto sintético : produtos daquela imagem, que de tanto a quereres, tanto ou mais a afastas – ela consome-te. Eu disse-te, o vício materializa-se entre a fina parede que te separa de tudo o resto, uma fina parede que se chama pele. Na pele estás e ficas, sem que de modos alheados tentes respirar em outros poros, para que não os corrompas.

Poderás viver em vários estratos, conforme o pulsar das essências que te preenchem, mas serás sempre a coisa inacabada, que começou em coisa alguma, a não ser em porcaria nenhuma. Os factos que vês são produtos armazenados, são sessões de terapia induzida para que acredites no que é bom acreditar. No fundo, e até mesmo à tona, não passas de uma triste realidade induzida por factores desorganizados no lado interno que precisa ser reparado. E uma boa aula de transe pode fazer maravilhas por isso.

Afasta-te dos vasos de flores. Estragas o composto de qualquer pintura real, ou mesmo artificial, captada por lentes alheias distraías. Não passas de um ciclo de emoções num local ilustrado de dias nulos, que nada trazem de novo, com os quais nada se aprende. Onde se morre em perfeita parvalheira. Não és denominador nenhum, de coisa alguma, a não ser, como já disse, das vísceras de porcaria nenhuma.

Anda longe da noite. Dorme com as galinhas e não estragues o melhor dos dias; nas noites ando eu e eu não quero cruzar-me com as entranhas da tua mediocridade.

Aprende a rastejar, tu que achas que andar em bicos de pés faz de ti uma espécie de bailarina em ascensão. Não faz. Antes voltássemos para o paleolítico. Antes fôssemos caca de bisonte. Antes fôssemos descerebrados. Antes não nascêssemos.

Aproveita o trilho do comboio e deixa-te ficar aí, entranha as poças de vomitado de quem já não anda sozinho pelas ruas do acaso. Há coisas que não fazem falta… Muito menos o teu respirar infeccioso.
Talvez tenhas a última acção, levando quem te não renega fazendo-te opção; quedo-me em pequenas partes, morrendo por quem me faz viver, e não em ti... que de nojo te pereço.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Gostaria de dizer...

Gostaria de dizer que sou altamente e que estou bem, e que a coisa já se resolveu, mas mentiria com quantos dentes tenho (menos dois, do siso, porque esse não é comigo). Não sou altamente ( tenho um mau feitio horribilis ), não estou nada nada bem, e a coisa está sempre a dar voltas e eu estou com medo. Não sei como se agradece a quem me deu tantos abraços, porque me sinto pequena perante tanto altruísmo. Obrigada a todos, e espero ser forte o suficiente para pelo menos estar à altura de quem me apoiou.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Se de facto há amizade virtual..

... preciso dela. Felizmente tenho um blogue, felizmente é anónimo, felizmente que só duas ou três pessoas sabem quem eu sou, senão nunca exporia isto assim. Preciso de visões exteriores, neutras, ao que me está a contecer, porque a minha envolvência natural não me permite ver as coisas com clareza. Como se reage ao desaparecimento voluntário de um irmão? E como se acalma uma mãe em desespero? Tendo como premissa que este irmão é meu, e esta mãe é minha... ajudem-me...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Nem q´eles se f#do 10 vezes!!!

Haja motivo e alguma personalidade.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Desculpa... podes repetir???

Em alturas em que tudo acontece seguidinho ( e que me escapa ao controlo ), a única coisa que faço é racionalizar. Quem me conhece sabe que sou de poucas amizades, mas fortes. Há pessoas na minha vida que, a deixarem de fazer parte dela, deixam-me sem parte de mim. Há um anjo na minha vida. Um anjo, que sempre tomou conta de mim, um anjo que foi a minha salvação, que me deu um pouco do tanto que sempre procurei. Hoje descubro que esse anjo, a quem tudo devo inclusive a minha vida, está em queda livre. Preciso de o ver bem, para que eu própria possa estar bem; o meu oxigénio depende dele.
Não sei como lhe dar aquilo que ele sempre me deu. E este sentimento de vazio que me está a assaltar é quase tão grande como a dor que estou a sentir por não lhe poder devolver o que me deu, que é aquilo que sou. Estou a tentar perceber, mas não chego a conclusões. Não sei racionalizar, porque há sentimentos que não se convertem. Estou aqui a tentar dizer a mim mesma que vai correr tudo bem... mas não sei lidar com isto.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Não se pode estar aqui

Portanto, S. Pedro no ar, Kizomba também, entre músicas como "la camisa negra" a servir de teste nas aparelhagens. Alguém me acuda.

Não pirilamparás...

Há uns. Há outros. E há o Herman.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Pensar, antes de crer

De há uns tempos para cá que os assuntos giram em torno de um tema que já me consumiu partes do cérebro e continua a desenvolvê-lo. Cedo aprendi as leis que governam a religião, e a que me foi ensinada foi a Católica, mas hoje não me assumo assim. Cedo comecei a fazer parte de actividades relacionadas com ela. Cedo entendi aquilo que governa a Igreja, não só a Católica, como as muitas outras que decidi estudar e cedo aprendi a pensar sobre isso. Durante anos fui catequista e desde sempre que fui contra o sistema. Daquilo que me foi ensinado retirei o que me faz sentido. "Ensinei" durante 10anos, miúdos e adolescentes a pensarem; mais do que assumirem coisas, que pensassem antes sobre elas. Assumir opiniões alheias ou teorias alheias sem pensar nelas é não ter pensamento algum. Aquilo que assumimos como nosso tem que ter o nosso cunho. Não consigo assumir nada alheio, defeito ou feitio, é esta a minha maneira de ser. E ser conhecida como "do contra" não me assusta, muito menos me deixa constrangida. Tenho opinião sobre as coisas, e procuro opiniões diferentes, para evoluir ou contrastar, para debater ou resignar-me. Continuo a achar que o verdadeiro mal da sociedade é este mesmo: não se ensina a pensar, e sendo que até este pensar tem que ter conta, peso e medida, também é verdade que o não-pensar torna as pessoas robotizadas e iguais dentro de uma maioria. Irei voltar a este assunto, mas termino agora só com este pensamento: a verdadeira beleza de acreditar não está propriamente nos valores que se adquire com isso. Porque os valores podem ser adquiridos de variadíssimas maneiras. A verdadeira beleza de acreditar, é que acho que nos desprende um pouco de nós mesmos... e o mal é que já ninguém acredita em nada, a não ser talvez, em si próprio.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O Karma de sonhar

Longe de mim imaginar o que adiante vinha... Procurava eu percorrer as ruas em sossego e recuperação, sem a dúvida que depois se pôs. Fui atropelada pelo paralelismo na vida, em que há situações que se vivem de maneira diferente e, às vezes, assustadora: os sonhos. Foi muito mais que isso, foi uma antevisão errada ou certa de factos aqui, projectados ali. Porque tudo tem consequências. Numa imagem sem reservas deitou tudo ao chão, como se os tesouros, que reluzem mais quando está escuro, também reluzem na claridade. E revelam os segredos, quando se abre o baú.

Descia eu uma paisagem verde pálido, com os prados a quererem flor, calcando a terra sem pó, de uma chuva que afoga os rios e as coisas à volta, deixando um rasto de força no ar. Sentada perto de um muro já envelhecido pelo tempo,eu olhava os pequenos e indecifráveis momentos de uma paz só conseguida por estar ali. Aquele sítio intemporal, mas onde apenas se encontram sonhos. Um sítio que se traduz em vidas passadas, que não existem mais, e nunca também existiram a não ser numa memória conduzida por outros. Um sítio que não há. Um sítio que não é.

Inspiro o ar húmido e retenho a sua energia; há algo de solitário na natureza que me tira a razão e me faz sentir o melhor de tudo. Detenho-me em observar os quantos hinos fazem as pequenas criaturas que neste sítio se detêm também, e faço o meu, sentindo-me completa.

Enrolo-me sobre mim mesma... sinto-me a fugir, a entrar numa força alheia, a desaparecer, envolvida num tão grande mau-estar agonizante que acordo.
Faltaram-me as forças. Qual o poder dos sonhos?

terça-feira, 21 de junho de 2011

Isto é quase como na política e eu já estou exausta de tanta pancadaria

Ano lectivo acabou. Boas notas, mas muito cansaço psicológico. Farta de crossfires entre todos, e um despêndio de energia brutal, porque os ambientes pesados CANSAM. Já não tenho idade para isto. Quero apenas uma boa massagem, física e espiritual... :)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Reaprender a caminhar

Há muito tempo. Eu sei. De lá para cá algumas coisas são uma realidade turva e uma recuperação para os olhos de quem a quer ver. De alguma forma este é um símbolismo de mim, uma ameaça e um abrigo. Um ser sem perceber e uma árdua maneira de o dissimular, entre os caminhos de terra batida e as estradas alcatroadas onde toda a gente passa. Passa a brisa, e as coisas acalmam, as coisas que se conseguem ver. Inspiro e expiro... Não é um momento é uma eternidade. Salto os sítios que devo evitar, conduzo-me ao dever impávido de o fazer, sendo que mesmo tapados por montanhas e evitados por 10mg de qualquer coisa, eles lá permanecem. Não há história para isto. Sigo um passo, olho para os pés e fico feliz ao vê-los caminhar. Mesmo não sabendo para onde eles vão. E agora é esperar. Alguém está sentado à espera que eu me levante de onde estou sentada, como no cinema, em contínuo respirar para ver o final do filme...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Bosta de mundo...

Ando a suar as estopinhas para me tornar um melhor ser humano todos os dias... mas às vezes apetece-me desistir. Não percebo como é que há quem não perceba o conceito de fazer as coisas da maneira correcta sem interesses por trás. Às vezes inspiro e expiro muito devagar para não desanimar de vez.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Hoje acordamos com um sol de rachar na política

Bibaaaaaaa, mudamos para o PSD!!! E o que quer dizer isto na prática?? Nada.
Vá, contrariem-me. Acho que preciso disso.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Pergunta pertinente

PORQUE É QUE NÃO ME SAI O EURO MILHÕES?? ( aposto que nunca ouviram ninguém a dizer isto...)

É a pergunta para hoje. Estou tão cansada...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Reflectindo

Muitas vezes buscamos nos outros as respostas àquilo que não encontramos em nós mesmos. Erro. Acabamos ainda mais confusos.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

As vossas histórias #2

Desta feita, é a história da Tani. Amiga de turma e amiga de vida. Quero reforçar o valor desta mulher, uma mãe fantástica, uma pessoa de bom carácter, e uma perseguição aos objectivos que não vejo em muita gente. Quero que saibas a importância que tens para mim, e que independentemente do rumo que tomar a tua vida no final deste ano, eu vou estar sempre presente nos teus dias... ainda que certamente distante, dada a tua iminência para a capital. Desejo-te o melhor da vida, porque mereces. Aqui fica a tua partilha :D, és uma malvada, ahahahah :P

Bom, eu sempre fui daquelas meninas muito certinhas, obedientes, que não ousava sequer em fugir da regra. No entanto, acompanhou-me sempre a determinação e personalidade….Estivesse com quem estivesse, o meu orgulho persistia!!! Valente hein!!

A minha história decorreu naquela fase em que nos aparece montes de espinhas, mas como estamos na puberdade achamos que somos lindas e que pudemos fazer tudo!

Durante uma escapadela às aulas, ia eu e mais duas amigas comprar um LM dos vermelhos quando, de repente, ao passarmos por uma escola PRIMÁRIA no decorrer do intervalo, cai uma bola para estrada. A minha amiga decidiu pegar na bola e, em vez de a devolver aos miúdos, atirou-a para um campo e nós……toca a correr que se faz tarde!!! Na vinda, todas vaidosas a fumar um cigarrinho, tínhamos uma escola primária em peso, feita manada a insultar-nos e, como se não bastasse, a saltarem pelas grades com pedras nas mãos e nos bolsos, e nos pés…sei lá…… Meu deus….corri tanto tanto tanto e sempre que olhava para trás tinha 30 miúdos mais novos que eu, a correr atrás de mim, a apedrejarem-me, literalmente. Sabem aqueles miúdos todos espevitados, destemidos? Sim? Eram desses…….Só de pensar fico sem fôlego! Entretanto acabamos por ir parar a uma rua sem saída e…levamos uma valente lição deles! (Prefiro não explicar o contexto em que ‘lição’ se enquadra’)grrrrrrrrrrrrrrrrrr
Quando eu era adolescente…..foi assim!!!’

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Anjinho

De todas as responsabilidades que vou assumindo ao longo da vida, a de ser madrinha é das que mais me envolve.( vê-se logo que não sou mãe... ) Vou ser madrinha outra vez, deste novo anjo que veio ao mundo... o meu coração começa a ficar pequeno para tantos sentimentos... Ei-lo formoso, seguro e risonho, certamente a pensar em mim :P

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Preciso de uma resposta...

... para tentar entender isto: Se na amizade devemos ser nós mesmos, devemos abdicar de sermos quem somos se isso ofende um amigo?  ( e isto não é retórico... ando mesmo à procura desta resposta... )

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O meu blogue anda passado


Vim apenas dizer-vos que vou passar o fim-de-semana ao gerês :)
Não agoirem, peçam aos santinhos todos para que não chova, sim?

Abracinhos.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Frederico qualquer coisa :)

Há gente com o dom de transformar as letras e ordená-las em sentido crescente de conhecimento...

"As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras"

Friedrich Nietzsche

E depois há aquelas pessoas que têm o dom de, com notas musicais, me fazerem chorar, por muito que elas se repitam..

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Da criatividade à realidade

Divertem-me as histórias dos espíritos, dos cemitérios, das bruxas e dos jogos do copo. Não acredito em nada disso, e depois vejo-me entre pessoas que acreditam cegamente, e apetece-me rir, mas não posso por uma questão de respeito...
Custa-me a entender porque é que se gastam tantas energias em torno destes assuntos, quando há tanto de produtivo a ser feito...

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A minha família é estranha e eu caí aqui por engano :D

Há aquelas pessoas que falam-falam-falam e acabam por pôr as outras a chorar ainda mais.
Outras, falam pouco e acertado e pronto.
Outras ainda que substituem as palavras por um abraço.
E outras também que não sabem dizer nada e remetem-se ao silêncio.
Falo das pessoas e dos funerais. Há situações em que nos falta aquele "know-how" que poderia ser standard e aprendido, como se fosse uma disciplina, porque de facto, é difícil saber como reagir ao certo.

E depois há aqueles que podiam estar caladinhos, mas não o fazem e metem água...

Esta Segunda-feira, um dos melhores amigos dos meus irmãos manda uma msg a dizer que o avô faleceu...
Resposta do meu irmão:
- Calha a todos! - BELA RESPOSTA....
Pois, quem sai aos seus não degenera, senão vejamos a minha mãe...
Íamos a saír da Igreja, e dirigimo-nos ao neto para dar um beijinho de condolências, e apresentar as nossas desculpas por não ficar para o funeral...
- Desculpa, mas não vamos poder ficar para o funeral - explica ela - temos uma escritura... fica para a próxima...

"FICA PARA A PRÓXIMA"? Ninguém diz uma coisa destas, mãe... LOL.
Ainda bem que eu fico sempre calada... além de nunca saber ao certo o que dizer, um abraço acho que explica tudo, e ao menos não corro riscos destes..... :)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

As vossas histórias #1

Agradeço desde já as vossas participações e continuem a enviar as vossas histórias. Conforme foi dito, cá estou a publicar, e a 1ª que elegi foi a da Minerva, que até agora me deixou os olhos esbugalhados... e um ar muito aflito.... oh mulher, não queria estar na tua pele... carregar esse karma é mau demais!!!

"O RATO
Desafio a tua vasta audiência a competir com esta história... não creio ser possível. É a mãe do nojo.
Eu vivia numa casa de campo, e sempre odiei ratos. Claro está, que uma casa de campo está sempre sujeita a esses bichos, mas felizmente eu raramente via um.
Um dia (e que ninguém me pergunte como é que eu não senti, porque eu também não tenho respostas para isto), acordei com um rato na minha almofada, esmagado pela minha própria cara.
A partir desse dia, a minha vida reiniciou. Foi quase como Jesus Cristo. Veio à Terra e a partir daí o calendário passou a ser A.C e D.C. O meu passou a ser A.R. e D.R.......... "

domingo, 1 de maio de 2011

Humildade

Este fim-de-semana foi muito especial. Aquilo que me define, com maior profundidade, é captado por algumas pessoas... este fim-de-semana foi a prova disso. É uma sensação incrível ser valorizada, mas digo-vos do fundo, é muito melhor saber que sou valorizada pelos motivos que invocaram. Não é difícil singrarmos se nos abrirem portas, o difícil é singrarmos com aquilo que somos, e abrirmos portas por aquilo que somos. MUITO OBRIGADA, Dra. Ana Paulino.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Preciso da vossa colaboração!

Quem de nós não tem histórias? As que fazem de nós aquilo que somos... pois é, andei a pensar sobre isto e queria lançar-vos um desafio!

Apelo à vossa participação, porque isto pode ser MUITO divertido :)

Na nossa infânicia aconteciam coisas surreiais. Episódios que nos levam às lágrimas sempre que pensamos neles... gostava que os partilhassem comigo, se forem capazes Ahahahahah :D
Publicá-los-ei a todos, mas em post, para dar a devida visibilidade, pois em coment perde-se muito.
Enviem as vossas histórias para : Almamatterdarkangel@gmail.com, e eu, no devido tempo, começarei a publicar. Depois criarei uma votação ao lado, para que seja eleita a mais curiosa/engraçada/cómica/maluca.
Vá, partilhem-se, sim? Eu começo, só para saberem a criança sofredora que fui :D

Ora eu, que era rapariga para andar sempre descalça, corria no quintal da minha avó para comer os morangos que por lá havia, estivessem maduros, ou verdes ( yep, eu era assim! ). Azar do caraças, a minha avó nesse mesmo dia de manhã, andou a fazer uma queimada lá pra casa e aqui a quadrúpede não se apercebeu que a fogueira ainda estava com brasas, lá com a porcaria da lambarice dos morangos. Ora aí vou eu, pés descalços, em cima da fogueira, e.... tssssssssssssshhhhhh, pés queimados e berreiro que se ouvia na aldeia inteira...
A minha mãe, que era uma querida, chegou ao pé de mim e pumba, carga de pancada porque pensava que eu tinha sido picada pelas abelhas...
Uma semana mais tarde, quando o meu pai chegou da França, eu fiz queixinhas da minha mãe ao meu pai, só para me sentir vingada. É, ainda hoje tenho a cicatriz da queimadura de 3º grau no pé, e a cicatriz da carga de porrada no ego.

Vá, agora são vocês :P ( dêem algum título às vossas histórias, para que depois possam ser reconhecidas na votação )


sábado, 23 de abril de 2011

Boas festividades :)

Boa Páscoa, boas férias, bom descanso e aproveitem que a vida são dois dias.
Que o Coelho não esteja em crise com os ovos de chocolate ( sempre me fez confusão um coelho a distribuir ovos... )
Divirtam-se. E encham de mimos os vossos afilhados. Eu vou ao cinema com a minha! :)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

STOMP

Vou ver! São fantásticos! :D

quarta-feira, 20 de abril de 2011

De duas uma

Ou hoje o Porto passa, ou então amanhã terei um lindo enterro no estágio. Se o Porto passar, amanhã vou artilhada estagiar, com camisola e cachecol do FCP, só para meter nojo ao meu orientador, que certezinha me vai dar negativa na avaliação, por eu não saber estar calada.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Hoje...

Hoje não me chegam as palavras. Os rostos ou as exclamações. Sorrisos mais ou menos formatados e reacções de alergia ou alegria. Hoje sinto fome de almas. Daquelas que me preenchem e enchem de saber, de olhares plenos e de essências voluntárias. Não sei, coaduna-se o ar com que me sinto viva com o corpo que me pede existência desmedida. Inspiro e expiro almas. Hoje não me chegam as palavras ou simples pessoas. Hoje dormirei sobre aquilo que as compõe.

sábado, 16 de abril de 2011

Como será que nos vêem a nós?

Enviaram-me isto por email e não resisti a partilhar. :D A história de Itália em 3 imagens :P

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ninguém tem noção...

... do quanto já me desfiz a rir com este vídeo!!! Quem tem familiares em França sabe que isto é a cópia mais fiel da realidade ( reparem bem nos pormenores! ) . E como as altas temperaturas já chegaram, eles também já não tardam... Maldito Verão... lol  Bom fim-de-semana!!!!

terça-feira, 12 de abril de 2011

É oficial...

Tenho o carro mais badalhoco que o sol cobre. Já nem tenho medo de ser assaltada... ninguém consegue ver para dentro...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

GUROSAN

Como dizia o Rui Unas no mítico Cabaret da Coxa...
-Gurosan.
E o público respondia:
- Hein??
- Gurosan!!! - repetia com mais ênfase.
E o público:
-Ahhhhhhhhhh!!!!

Pronto, a modos que... é isto o que tenho para dizer...
AGRADEÇO A TODOS DE CORAÇÃO AS MENSAGEM DEIXADAS. Ontem fui muito mimada por todos. Apetece-me acreditar que mereço. Bom fim-de-semana a todos e curtam o sol, que eu ando a agoirar para que volte a chuva, muahahahaha. ( sorte a vossa que os santos me odeiam...)

PS - Ontem liga-me a minha afilhada, que tem 6anos. Diz-me ela:
-Madrinha, vais fazer festa?
- Vou, amorzinho lindo do meu coração - respondo-lhe sempre amorosamente.
- Ah, e convidas-me? - pergunta-me ela prontamente.
- Claro!! Então achavas mesmo que faria festa e não convidava a menina dos meus olhos??
- Ah, pronto, então está bem - responde-me - porque senão não te dava a prenda que estou a fazer para a Páscoa... - esta miúda está cada vez mais parecida comigo na astúcia :D

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Hoje estou especialmente...

... é, hoje estou especialmente armante. Esta carneirinha está de Parabéns :D
Passem um dia tão bom como o que eu vou passar :) Beijinhos, abraços e muitos palhaços :D

terça-feira, 5 de abril de 2011

O maior site de pouca vergonha...

... de Portugal... Clique na imagem para ver:
Hoje estou bem disposta. Aturem o meu sentido de humor aparvalhado, lol :D

domingo, 3 de abril de 2011

POOOOOOORRRTTTOOOOOOO

VOU SÓ ALI FESTEJAR :D :D :D
POOOORTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!

sábado, 2 de abril de 2011

Gosto de pensar que...


... o meu FCP vai fazer a festa amanhã. Não propriamente pelo facto de festejarmos o Campeonato (porque já está mais que conquistado), mas por ser na casa do SLB. Quero ver, ai se quero, as desculpinhas que vão arranjar. MUahahahahahahahahahahahahahaha

(ORGULHO EM SER DO FCP)

PS- Espero não ir parar ao Hospital. No que respeita ao meu clube não consigo estar calada. Se por acaso não ganharmos na Luz, suponho que terei que desaparecer... lol. Nós é que provocamos estragos, no entanto nunca vi ninguém benfiquista que não fosse agressivo... Estou com algum medo pela minha saúde, confesso... Se eu entretanto não aparecer, venham perguntar-me se estou bem :), just in case...

quarta-feira, 30 de março de 2011

E a vida é isto...

Sempre fui uma pessoa controlada, que calcula os riscos, probabilidades e prós e contras, e renhó nhó. Daquelas que, preferencialmente tem tudo esquematizado e com gráficos estatísticos a comprovar ou não teorias. Pouco ou nada aposto em sobressaír-me, por timidez ou falta de confiança, mesmo assim de alguma forma as coisas vêm ter até mim. Apercebo-me, no entanto, que com isto não tenho demonstrado o meu verdadeiro valor, especialmente a nível profissional. Tenho feito um processo de avaliação pessoal, e estou a mudar alguns aspectos. A verdade é que começo a ver os resultados, no bom e mau sentido. E gosto de sentir que me apreciam pelo meu trabalho, me fazem convites para projectos, ou me olham com ar que sou um alvo a abater. É giro. Dá-me vontade de rir, e rio-me de mim e para mim destas coisas. Não me importa se me roem a casaca por me surgirem oportunidades. Trabalho para elas, esforço-me para atingir resultados, supero-me a cada dia. E ESTOU A ADORAR A SENSAÇÃO. :)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Hoje estou assim :)

Hoje é um daqueles dias em que não estou com mau feitio. Aproveitem este RARÍSSIMO momento ( como o da lua há dias atrás, que só se repete de 20 em 20 anos, mais coisa menos coisa ) e apreciem este abracinho :)


sábado, 26 de março de 2011

Pontos de vista...

Francisco Louçã:
- Senhor Primeiro-ministro, isto está de tal maneira, que até as raparigas licenciadas, têm que se prostituir para sobreviver...


O Primeiro-ministro (esta anedota já não deve ser nova, lol) com o seu sorriso responde:

- Lá está o Senhor Deputado a inverter tudo... o que se passa, é que o nosso sistema de ensino está tão bom, que até as prostitutas hoje são licenciadas...

sábado, 19 de março de 2011

Triste, inconsolável, amargurada


PORQUE É QUE TUDO SE PASSA NA CAPITAL???Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters, Não vou ver o Roger Waters............

sexta-feira, 18 de março de 2011

Haja azar...

Sabem aqueles ambientadores com sensor que temos em casa para perfumar o ambiente? Pois bem, hoje fui a libertar uma ligeira brisa de BRISE pá escola ,porque baixei-me a calçar-me ao pé da sapateira e levei com uma borrifadela na cara. Foi logo uma bela maneira de começar o dia. Agora expliquem-me porque raio é que sempre que oiço esta música me ponho aos pulinhos, uma vez que nem me dou muito a este tipo de música... Deve ser por ter a participação de uma Dragonette :D  Bom fim-de-semana :)

terça-feira, 15 de março de 2011

Porque será que estas coisas não passam na TV?

Apesar da demagogia, isto devia ter sido visto por todos nós. Mas estas coisas por alguma razão não passam na TV. Vejam com os vossos olhos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

O iceberg do problema


Agradeço a dica, professor Raul... só vai lá com auto-motivação mesmo...



Bom fim-de-semana a todos...


segunda-feira, 7 de março de 2011

Ecos

Porque a voz não te chama, para chamar-te só em sonhos.
Ao abandono de qualquer olhar, em suspiro te sai.
Querendo, movendo, em retirada
Querendo, movendo, no momento em que te vai...


... tirando do teu cerco,
ao novo rumo em que adornas,
 movendo, querendo,
na distância em que te formas.


Não olho a tempos, pois nada dizem,
os instantes são preciosos nos que passam,
não sigo as pisadas deixadas alheias
pois sei vê-las sem querer que elas me façam...


... à semelhança de si mesmas,
não sei ser quem me és, sempre assim
sei eu mesma ser o que sou,
mas faleço-me sempre de mim...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Crise? Ou estratégia?

Há certas coisas que me intrigam. Ora, se por um lado consta por aí que o Dubai também anda em crise, ( clic para detalhes ), então imaginem se não estivesse. Reparem:
Venice in Dubai

Esta é mais uma criação grandiosa do Dubai. Construiram um resort no meio do deserto recriando a cidade de Veneza! O resort, que se chama Madinat Jumeirah, foi construído numa estância de 40 hectares, onde foram escavadas 3,5 km de trincheiras. Para preenchê-las foram necessários 600 mil galões ou 2,5 milhões de litros de água. Madinat Jumeirah é o maior resort em Dubai, e o único com táxis aquáticos...

Façam-me o favor de me esclarecer melhor o que é CRISE....





segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O que o tempo me fez

Fico lixada quando vou à terrinha... ainda hoje, por exemplo, entro na casa da minha avó ( já morreu, mas a casa nunca deixará de se chamar assim ) e estão lá 2 velhotas a visitar a minha madrinha.
- Vês quem ela é? - diz a minha mãe. Já tinham andado a conspurcar sobre mim antes de eu chegar.
- Pois agora já estou a ver... nem a conhecia!!!! - responde uma delas...
E depois vira-se para mim, e eu que já estava meia desconfiada com aquela conversa... e diz:
- Ai meu Deus como tu estás mudada!!!! Quando tinhas os teus 15 anos eras tãoooo liiinda, coradinha, com uma perna jeitosa!! Dava gosto ver-te!! Agora não sei o que me pareces...
Eu olho para ela muito pasmada com aquele relambório e fiquei logo deprimida.
- Ah, quer dizer, só porque emagreci... estou feia? - perguntei a medo...
- Ui, tás mesmo fraquinha!! Credo, mudaste mesmo, esta canalha agora só quer fazer dietas... come pá frente, catchopa!! Assim não vales nadinha!! ( tal e qual estas palavras, mesmo à aldeia... imaginem com sotaque e tudo )

E é isto. Lá o slogan "gordura é formosura", nunca passa de moda...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Interregno

Não há momentos de condão que invertam varinhas em vontades. Querer só porque a força assim o permite não faz dos dias noites, nem da água fogo. Preciso querer, tal como preciso entender, no meio daquilo que se sobrepõe à minha vontade. O que alcanço daqui é aquela barreira de lá, que de tão presente que está, me afasta da vontade verdadeira daquilo que quero.

Não há momentos de condão que invertam varinhas em vontades... porque se os houvesse, eu seria um.

( Continuo em decadência... OBRIGADA a todos pelas mensagens de apoio... )

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Quando tudo vira ao contrário...

Por estes dias a coisa não está fácil. Desde o temporal, às insónias e aos segundos que passam interrompidos por telefonemas e preocupações. Quando há coisas encadeadas é assim, se uma falhar... as restantes tendem a falhar também. Desde que morreu uma peça deste encadeamento (a minha avó), tudo o resto quebrou. Umas a seguir às outras, porque como já disse, um mal nunca vem só, e por norma, também vem a bonança depois da tempestade. Preciso que venha rápido a bonança, porque a tempestade está a fazer demasiados estragos. Eu até lido bem com situações negras, (ou não fosse eu um anjo da mesma cor) e não sou apologista da "coitadice", porque as situações inevitáveis e transcendentais fazem parte do percurso. O mal é quando há pessoas a quem queremos o maior bem que se deixam embrenhar nestes sintomas e esquecem-se que a vida não é sempre a cores ( e eu pessoalmente até a prefiro a preto e branco, mas poucos concordam comigo).
O semestre já começou, o estágio também. E não desisto, mas é muito para processar. E termino como comecei : por estes dias, a coisa não está fácil...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Porque é...

... que um mal nunca vem só?
Tudo me pega, dasssse...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

E agora é disto que se compõe a minha vida...

Valdoxan, Stugeron e Pacionone ao jantar,
E Vitol ao pequeno-almoço, porque senão qualquer dia desapareço na primeira rajada de vento...
E lá está, não tenho nada para a azia, porque até vinha a calhar depois daquele 0-2...

Suspiro... Acho que já nem me lembro de como se sorri.

PS - Aproveito para agradecer do fundo de mim as mensagens de apoio que me deixaram. De coração.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Este é o meu luto...

Não sei bem como o dizer, talvez porque dentro de mim ainda não seja a verdade. Não sei onde guardar todas as recordações que tenho de ti, minha avó, porque foram as mais valiosas de toda a minha vida. Amaste-me como se calhar ninguém, e naqueles abracinhos e beijinhos desdentados que me davas, fazias de mim a neta mais especial do mundo. Sabes aqueles pequenos gestos que só tu tinhas e que eu tanto precisava para suportar os dias? Perdi-os, avó, perdi-os! Não sei ainda lidar com esta dor, que é tão forte que me está a envenenar o sangue, e a fazer-me ficar sem forças. O teu sorrisinho sempre presente, éras tão terna avó, tão meiguinha, tão querida, enchias os nossos dias e os nossos corações. Lembras-te que quando me deste 50escudos? Abriste-me a mão, puseste-me a moeda e fechaste-ma, e disseste "não gastes mal gasto netinha"... e eu senti que tinha o maior tesouro, mesmo sabendo que já naquela altura aquele dinheiro só dava para um iogurte, mas tu minha vó, não davas dinheiro a ninguém porque não o tinhas. Lembras-te das vezes que dormi contigo e rezamos as duas, e pedíamos por toda a gente, para que todos tivessem saude, para que não houvessem guerras, para que Deus cuidasse de nós? Oh vó, tu és tão maior que qualquer entidade, tu és tão linda, tu criste-me com tanto amor, defendeste-me de tanta porrada, e quando eu me magoava nas minha brincadeiras de criança, cuidavas de mim e sofrias como se sentisses a minha dor... Chamei-te sempre de meu peluche, sempre foste o meu tesouro. Viver sem ti, vai ser duro, sem metáforas, vai ser um bocadinho impossível. Sentar-me ao pé de ti, a olhar-te sem vida deitada na tua caminha, logo a pós a tua partida, foi quando me convenci. Fiquei a olhar-te e as lágrimas caíram-me em fio, e continuam, até este momento. Disse-te no meu íntimo tudo o que te quis dizer e tu não esperaste para que eu te dissesse olhos nos olhos, porque os teus olhos sempre me falaram, muito mais que as palavras da tua boca. Agora, minha avó, sei que tomas conta de mim, tu e a minha irmã, que estais no mesmo lugar.
Ainda não tenho palavras para mostrar o que foste, mas para mim, sempre és, sempre serás, a melhor avó do mundo, que eu tive o privilégio que fosse minha.
AMO-TE, AVÓ, hoje e sempre.

PS - Agradeço a todos os que me apoiaram, sem vocês seria muito pior... mas em particular à minha melhor amiga, que me deu aquele abraço forte no momento certo.... Por tudo, Ana, OBRIGADA...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Será possível?

Duas coisas do meu surrealismo:
1 - Declaro como morto o meu Bonsai. Ainda não estou convencida, pode ser que com a entrada da Primavera brote de novo para a vida. Causa do óbito : Secura desértica. ( sim, estou mesmo arrependida, mea culpa, mea culpa! )



2 - Hoje à vinda para casa cruzo-me com uma senhora, contente da vida, com um carrinho de compras como este, a passear-se na rua. Pensei eu "mas será possível"? Ao que parece, sim....

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Há mentes iluminadas...

Não sou mulher de palavrões. Mas não fico melindrada com eles, até porque, sendo da zona Norte, eles são as vírgulas do nosso discurso diário. LOL.
Este post foi um email que recebi, entitulado de " Cultura portuguesa no seu expoente máximo ", e quem quer que seja que teve este momento de iluminação é na certa nortenho. Ora apreciem lá... LOL

Neste Portugal imenso
Quando chega o verão,
Não há um ser humano
Que não fique com tesão.

É uma terra danada,
Um paraíso perdido,
Onde todo mundo fode,
Tod'o mundo é fodido.

Fodem moscas e mosquitos,
Fodem aranhas e escorpiões,
Fodem pulgas e carrapatos,
Fodem empregadas com patrões.

Os brancos fodem os pretos
Com grande consentimento.
Certos 'amigos' fodem as noivas
Até à hora do casamento.

O general fode o Ministro,
O Autarca, a ordem de prisão.
E os gajos da Assembleia
Vivem fodendo a nação.

Os freis fodem as freiras,
O padre fode o sacristão,
Até na seita do crente
O pastor fode o irmão.

Todos fodem neste mundo
Num capricho que alivia.
E os danados dos VIP's
Fodem putos da Casa Pia.

Parece que a natureza
Vem-nos a todos dizer,
Que vivemos neste mundo
Somente para foder.

E você, meu nobre amigo
Que agora se está a entreter,
Se não gostou da poesia
Levante-se e vá-se foder!!!

Autor Desconhecido

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O perfume

" O Perfume, história de um assassino " de Patrick Suskind é dos livros da minha vida. Já foi adaptado para cinema, mas como leitora, ( mas também um pouco cinéfila ) nem há termo de comparação entre uma arte e outra. Neste caso, e em quase todos, vence a escrita. De toda a leitura que faço ( e é das coisas que faço com o mesmo prazer com que escrevo ), fico sempre com uma sede insana de mais, sem saber de onde emerge esta sensação.
Tal como Jean Pierre ( a personagem principal ), nós também nos prendemos a cheiros, a mensagens químicas do cérebro. Ele, que nasceu sem odor, marca a existência em busca de si próprio nos cheiros de mulheres que possuem a Beleza  suprema. Mata para se encontrar, no exímio talento que possui, de registar memorial e sensorialmente todos os odores que o rodeiam. Acaba mal, por si mesmo e em si mesmo.
Somos aquilo que cheiramos, fruto das tais fórmulas químicas que nos mantêm em ligação? Eu acredito que sim, a química está presente em tudo, e o que é interessante é que não é visível a olho... mas está lá. "E o essencial não é visível aos olhos"- como dizia o autor do fantástico Principezinho...

Dentista

Coitadinha de mim que acabei de chegar do dentista!! E não imaginam como estou atraente, com a minha tão apreciada  "trombose de dentista", que ainda realça mais a minha beleza naturalíssima ( com alguma ajuda do tão em voga "aloé vera", que diz que faz bem a tudo )... Tenho que ter cuidado para não comer a minha própria língua ou lábios ( recomendações sérias do dentista ), portanto, vou-me ficar pelos líquidos... ( pelo menos hoje ninguém me chateia por eu não comer... lol )

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Sanat

Vens naquela vontade de escrever...
na repetição do ar a cada momento
e no poder da existência.
Inerente a cada som, cheiro, ou apenas porque és...
Muito mais que o apenas e só.
No tal Presente Perfeito, a distante inserenidade
que leva os rios ao mares... mas sempre bifurcados...
Um dia...
Nos números que te traduzem,
Nas letras que te são,
porque até a perfeição é imperfeita...
Porque o és em ti mesmo,
sem que o sejas por ninguém,
nem mesmo por ti...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A linguagem dos surdos também é traiçoeira?

Agora o tempo é meu amigo, tenho-o sempre bem gerido, que é basicamente a não fazer a ponta dum cabaço. E posso sempre postar com mais frequência. Tomem lá este vídeo, e atentem na TRADUTORA... Aquilo não será entusiasmo demais??


Thought´s equation


 Em mim há muito mais daquela menina que fui do que a pessoa que sou. Sou curiosa e fascinada por conhecer outras formas de entender conteúdos... Que valham a pena. Suspiro. Muralhas, sombras, esconderijos e pisadas secas... Olho e vejo, todo o cerco que fiz, com a história que lhes e me pertence, com toda a objectividade e abstractismo que lhe faz parte e me justifica. Olho para trás e, falando em cronologia, sem pensar no futuro, porque agora me mete... medo. Um medo que não é classificado, um medo que apenas existe porque sou humana, e porque faz parte de mim chorar e me apetecer cair, mas sempre sem que me vejam.  O Inverno está cada vez com menos força, e em breve se irão as nuvens, entregues àquilo que quero ver nelas, e não poderei afogar na água das chuvas o que quero afastar e ao mesmo tempo ter, para que me sinta equilibrada. Carpe a equação em diem de pensamentos...