sábado, 30 de janeiro de 2010

Morrer, que remédio, mas sempre com estilo!


Tendencialmente vemos a morte com olhos de pesar, o que na minha óptica é mais que natural, já que morrer tira-nos alguém que nos faz parte. Mas a ideia da morte não é linear, porque de cultura para cultura e de religião para religião se sabe que esta é interpretada de várias formas. Vi aqui há dias num blogue uma alusão a esta matéria, e acreditem, não resisti a partilhar com quem passa por aqui,as maiores risadas que já dei a olhar para... túmulos.  Isso mesmo.  A última morada do corpo, como costumamos ouvir chamar. Encarar a morte desta forma ( foram as pessoas que morreram que exigiram que o túmulo fosse assim ), não deixa de ser absolutamente fantástico.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Teoria da relatividade e relativizar


Quando Fernando Pessoa dizia que a ignorância é meio caminho andado para a felicidade tinha a sua razão. Porque tentarmos descobrir as coisas e pensarmos nelas com afinco leva-nos a entender alguns fundamentos e a resgatar dúvidas perdidas, mas surgem sempre novas questões associadas... que acabam por se revelar intermináveis, infindáveis e relativas. Já dizia o génio que tudo é relativo, que, após uma vida de pensamento, chegou a esta conclusão. Pelo meio enormes descobertas, importantes e fundamentais, mas afinal relativas. Para uns são imprescindíveis à evolução da raça humana, mas para outras perfeitamente dispensável e dissociável de uma vida inteira de muito em que investir. Relativo fica tudo para quem pensa profundamente em tudo e nunca chega a lado algum. Percebe-se então alguma da motivação de muitas crenças. Porque muitas das bases não são questionáveis e é mais fácil aceitar sem aprofundar e encontrar tantas questões que não se respondem.

Depois há a relativização das coisas. Quando perco alguém, há sempre quem me dê um abraço e me sussure ao ouvido " Não sofras mais... a vida é isto. Amanhã a dor será menor, vais ver... E há tanta gente que perde tanto mais... já viste a sorte que tens ?" ao que eu penso " só quero chorar, fazer o luto, e nem tenho forças para pensar no que tenho, quando o que perdi está tão presente e me faz doer tanto...", mas nem falo. Fico-me pelo meu pensamento e pelo diálogo com a alma, que não me responde, mas que também não precisa, porque no momento só preciso de um ouvido para escutar, e não de uma boca com boas intenções. Depois penso, relativizar porquê? Porque há tanta gente que passa pelo mesmo ou pior? O que é relativizar? Um apoio na ideia que à nossa volta há o mal na vida das pessoas?
Mal esse que é superior ao meu? Que consolo tenho eu nisto?
Relativizar a minha dor na dor de outrém não me apraz... Mas vendo bem, eu posso relativizar... Mas e os Haitianos? Como conseguem eles relativizar?
Há tantas questões que se impõem na minha cabeça para que possa perceber algumas das minhas bases existenciais!
Acreditar em algo superior é quase imperativo, talvez seja fraqueza, porque se encontra sempre uma explicação e alguma paz de espírito, mas há uma força no poder de acreditar que, com os alicerces certos, fazem de nós pessoas melhores.

Mind power.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Novo Ano

Devido à ausência de alguns dias do blogue, não tive a oportunidade de desejar as boas festas a quem vai passando no meu espacinho. Como ainda vou a tempo ( porque vai-se sempre a tempo de desejar coisas boas! ), deixo agora aqui os meus votos para este novo ano. Desejo-vos um ano novo à medida dos vossos sonhos, com tudo de bom. Não há grandes declarações a fazer além disto, porque as palavras já estão gastas de tanto circularem de boca em boca e de tecnologia para tecnologia. Este ano recebi uma mensagem que diz precisamente o que vos quero transmitir; partilho-a convosco, e, com estas palavras termino o post : " Feliz Natal e Próspero Ano Novo. As palavras são as mesmas de sempre, porém os sentimentos e a sinceridade são sempre renovados e crescentes! Beijinhos."
Sejam felizes e um fantástico 2010!