sexta-feira, 9 de março de 2012

Encerramento

Após algum tempo de dúvida se o deveria ou não fazer, eis que me decidi. À semelhança de muitos outros bloggers por quem tenho imenso respeito que conheci e também tiveram este desfecho, acho que já não se justifica continuar. Há muito que este meu canto perdeu o sentido para o qual foi criado e que surgiu numa altura muito específica da minha vida. Há muito também que o meu contributo para com ele e com quem me lê não é o mesmo, e a esta altura já nem me revejo nele. Enfim, chegou a hora de morrer com a dignidade que merece no muito que me ajudou.

Agradeço a todos os que me comentaram, os que me acolheram em seus espaços, os que me encheram de carinho, os que me deixaram fazer parte das suas vidas virtuais.

Alguns serão sempre muito especiais, e há coisas que sempre ficam, ainda que aparentemente não. Desejo-vos tudo de bom, tal como para mim. Um beijo e um abraço especiais seguido de um até sempre, embrulhado num Muito Obrigada que não tem medida nem intensidade, porque é grande demais e imenso demais para ser traduzível ou convertido em algo parecido.

"A hora do encontro é também despedida. A plataforma desta estação é a vida. "
Milton Nascimento e Fernando Brant

PS - O meu email estará sempre à disposição para quem quiser saber de mim. Até sempre! 





quarta-feira, 7 de março de 2012

Paródia Linguística


Alguém tem que explicar à Sic que o novo acordo ortográfico não prevê a queda dos “V”´s… mas que isso deu outro relevo à notícia, lá isso deu.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Do adeus

Estou cansada de despedidas.
Não sei quanto tempo resisto a isto. É preciso ser-se capaz de relativizar e eu não sou, no que diz respeito ao lado mais emocional. É preciso encarar-se com naturalidade, porque faz parte, mas custa-me os olhos da cara. Dói. Sem unidade de medida.

E como isto ainda está no início, como disse, não sei quanto tempo resisto a isto.
(Vou só ali comer resmas de chocolate...)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Medidas contra a Troika

Podemos cair, mas caímos de pé! Pobres, mas persistentes!


                                                              Rodas de Magnésio

                                                                      Lustre

                                                                            IPod

                                                                           Jacuzzi


                                                                        Computador

                                                                 Harley Davidson

                                                                        Silicone

                                                                  Tenis Nike

                                                                     Ferrari

Relativamente ao post anterior, a resposta é simples... só há duas figuras a quem pode ser atribuida uma certeza de causa. É o 1º responsável, que é o Louco, porque foi quem cometeu o crime; mesmo sendo louco terá que ser julgado pelo crime. E o último responsável será o Barqueiro, porque é um mero prestador de serviços. As personagens do meio ficam sujeitas à nossa interpretação. Poderão perceber o peso das coisas numa óptica muito individual de acordo com  o grau de responsabilidade que atribuiram às personagens. ( LIVE, no meu grupo chegamos a uma conclusão quase igual à tua! ;) no fim, a coisa era bem mais simples... :) )              
Bom fim-de-semana!                                 


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Caso prático muito interessante

Já era tempo de mudar o luto. Cá estou com uma imagem mais leve, mas com a mesma imagem de anjo Negro, porque o sou, ainda assim.
Trago-vos um caso muito interessante, onde me debrucei a debater ideias em grupo, durante uma bela meia hora e as opiniões foram sempre divergentes. Faz pensar no peso das coisas da vida. Atrevam-se a resolver o caso. Postarei a resposta certa com as justificações devidas no próximo post.

"A mulher desprezada

Esta é a história de uma MULHER que, entre tantas outras, se sente desesperadamente só. É casada com um homem de negócios inteiramente dedicado ao trabalho que despende maior parte do seu tempo refugiado no escritório e, portanto, é um elemento ausente, distante e indiferente. Desprezada pelo MARIDO, esta mulher decide ir procurar o AMANTE, que morava no outro lado do rio.

Já depois de ter caído a noite, ela regressa a casa, e dirige-se à ponte, que a levaria à outra margem do rio. Aí, ela encontra um LOUCO com um aspecto aterrador, que, num rugido, lhe pede uma grande soma de dinheiro como condição para a deixar atravessar a ponte, e ameaça-a de morte, caso ela não cumpra as suas ordens.

Angustiada, porque não dispunha de dinheiro, a mulher retrocede no caminho. Recorre então ao BARQUEIRO, e pede-lhe que a transporte para o outro lado. Ele recusa, alegando que este trabalho é o seu único ganha-pão e exige-lhe também o pagamento.

A mulher lembra-se então de ir pedir ao amante a quantia que lhe era exigida pelo barqueiro. Este nega-se e, de imediato, expulsa-a de casa.

Assim humilhada e abandonada, a mulher cai numa tristeza profunda. Subitamente, recorda-se de um amigo CELIBATÁRIO que morava muito perto dali, e que no passado lhe tinha declarado uma enorme paixão. Quando o encontra, conta-lhe toda a razão do seu desespero e pede-lhe o dinheiro que tanto necessitava. Porém ele não se compadeceu com a sua história, pois estava ainda muito revoltado com a sua rejeição, a qual tinha frustrado todas as suas expectativas de vida.

Completamente desorientada, e sentindo-se pressionada pelo tempo, a mulher segue o impulso de atravessar a ponte, contrariando as ordens do louco. Este acaba por cumprir a sua palavra e, violentamente ataca a mulher, assassinando-a."

Ordenem a posição de cada um dos personagens - MULHER, MARIDO, AMANTE, LOUCO, BARQUEIRO E AMIGO CELIBATÁRIO - segundo o seu grau de responsabilidade no crime.
       1º responsável -
       2º responsável-
       3º responsável-
       4º responsável-
       5º responsável-
       6º responsável-

Bom fim-de-semana a todos :)

sábado, 28 de janeiro de 2012

Fazes-me falta. Tanta falta.

Foi há um ano...
Na madrugada em que o soube, o meu mundo mudou de roteiro.
O que te pressenti, quando te olhei nos olhos pela última vez.
O que me ficou em tudo o que levaste.
Sou uma forma mais completa por te ter sido parte.
Não sei amar sem o teu sorriso de me amar, batendo-me em cheio no Ser.
Sei o que, mesmo assim, me fazes ser. E se o sou, muito menos me encontro sem te ver.
Não me bastam as fotografias ou as memórias, mas sim, servem-me de trampolim nas quedas.
Às vezes imagino-me nos teus braços, e dentro da tua voz. E sem querer choro. Não quero que me saibas tão assim, com a tua ausência. Deixar-te-ia triste. Não. Não.
Foi há um ano...
Parte de mim morreu contigo.
E a parte que vive, é a luta que me serve para que te orgulhes do que sou.
Fazes-me falta. Fazes-me tanta... falta.
Amo-te.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Coisas fantásticas do blogger

Acho curioso já não conseguir entrar nos comentários há semanas para poder responder a quem me visita. Tou tentadinha a abandonar o meu canto. Estou desencantada com o blogger.
(Jair, desculpe ter ficado sem resposta, mas não consigo, de todo, abrir os comentários! Mas consigo fazer tudo o resto, o que é ainda mais curioso)

Alguém anda com dificuldades similares?