sábado, 20 de agosto de 2011

As marcas das férias

E não, não me refiro às do bronze, porque as não tenho. São marcas de recordações de férias, uma delas vou partilhar com vocês (estou tão partilhativa :D). Ora portantos, ano 2008, fomos para Soajo, calor de rachar paralelos, um par de amigos e lá vamos nós: lancheiras e algumas coisas pré-feitas em casa. De regresso, paramos num parque de merendas, e descarregamos as tralhas. 2m depois vem um cavalo selvagem, roliço e bem-disposto, em direcção a nós, sem complexos nenhuns e começa a comer os panados e os rissóis com a maior das naturalidades, como se tivesse pago. Fiquei lixada, ao mesmo tempo que corria na direcção oposta, com medo de levar uma patada certeira, porque o medo assistia-me mas ao bicho nem por sombras. Comeu tudo, acho que até os guardanapos. E nós viemos embora com ratos no estômago. As férias têm destes episódios. Por falar nisso, já ia de férias... snif snif...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Saudades de escrever

Falo de coisas que nos fazem ser o que somos.
Olhar em pretensões de Ver.
Esperar em pretensões de que cheguem.
Falar em pretensões de que oiçam, ouvir, em pretensões de que falem.

Inúmeras vezes rotulamos as coisas com uma definição pessoal; medimos as coisas a metro, como se conseguíssemos chegar à medida certa, opulentos, no nosso ângulo linear de significados. Inúmeras vezes olhamos sem Olhar, chegando apenas aonde conseguimos chegar e não aonde as coisas realmente chegam. Olhar à volta ajuda-nos a olhar para dentro de nós mesmos, sob a profundidade que se pressupõe em viver, sem a pretensão de descobrir de que matéria é feito o pensamento... porque há segredos incluídos no tempo e excluídos do entendimento.

Inúmeras vezes esperamos, mas porque sabemos que, dentro da cápsula do tempo que gerimos, virá quem queremos na cronologia que controlamos. Mas esperar sem ver o retorno dessa cápsula, nas mãos do nosso bem-desejar, torna-se desperdício de tempo. Ao abrigo destas cápsulas, nós viajamos, quase sem pararmos. Corremos em contra-mão se necessário for, à velocidade dos dias na vida. E Esperar faz parte do conteúdo não programado daquilo que designamos por existir. Parar obriga-nos a pensar em ir ou ficar, em abrir velhas feridas e sará-las de vez, em prosseguir cada vez mais certo do que é acertado. Esperar para voltar a esperar, enquanto a espera não deixar de ser obrigatória e passar a ser um direito, muito mais que um dever.

 Inúmeras vezes falamos, porque queremos ser ouvidos. Na métrica das linhas que compõem o livro que escrevemos, vão tantas vezes os sons de quem só sabe as palavras e as frases decoradas, e não se dispõe a ouvir palavras aprendidas. O desejo de ser ouvido para ser lido é incomparavelmente superior ao de ouvir  para saber ler, com os olhos e as mãos a saberem a carinho e gestos de humildade...
Nosce te ipsum...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Coisas que ainda hoje este vídeo desperta em mim

Motivação. Vontade de progredir. Apreciar a vida. Viver o Presente. Motivem-se também. Bom fim-de-semana.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

domingo, 7 de agosto de 2011

What a fuck?!!

Eu estranhava receber merdas do badoo no meu email, sendo que nem conheço essa rede social. E não é que descobri numa busca do google que existe alguém no Badoo com o mesmo nome que eu, a mesma idade, a mesma localização, à procura de homens entre os 26 e os 41 ?? WHAT A FUCK???

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Vamos meditar...

Há dias deparei-me com uma situação interessante. A caminho de casa, passo numa rotunda. Todos sabemos que agora as bicicletas têm prioridade nas rotundas, por isso, deixei-o passar. Lá ia ele, descontraidíssimo como ele só, a atravessar a rotunda, com a mão esquerda no guiador, e a mão direita a... mandar uma mensagem! Só queria que vissem a descontracção dele...

Despertam-se os sentidos

Quando alguém nos vem dizer que somos previsíveis, talvez a nossa reacção normal seja franzir o sobrolho e achar que a pessoa é pretensiosa. Talvez porque no nosso inconsciente haja algo que goste de se sentir diferente, interessante e muito longe da previsibilidade. De modo desconcertante e absolutamente vicioso, Dan Ariely põe a cru o quanto nos movemos em carris que não são nossos. É um verdadeiro murro no estômago e uma perspectiva tão estatística que até me dói em algumas frases que leio. Leiam este livro, e, em algum aspecto, de alguma forma, a vossa visão sobre a forma como funcionamos vai mudar.

"Numa série de experiências inovadoras, o economista comportamental Dan Ariely demonstra como as nossas expectativas, emoções, normas sociais e outras forças invisíveis e aparentemente ilógicas, distorcem a nossa capacidade de raciocínio. Não só cometemos erros espantosamente simples todos os dias, como os repetimos constantemente. Não compreendemos os efeitos profundos que as emoções têm naquilo que desejamos e sobrevalorizamos o que já temos. Estes comportamentos desorientados não são aleatórios nem desprovidos de sentido, mas sistemáticos e previsíveis. "

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Como é que ela vai lidar com a fama do youtube?

Sim senhor!! Haja estilo e talento! Qual Jennifer Lopez, qual quê...

http://www.youtube.com/watch?v=bl0YCw28-wE ( cliquem )

Ou noutro registo: http://www.youtube.com/watch?v=FFwSM7CMgiA ( cliquem também )