quarta-feira, 27 de julho de 2011

Portugal e a Moody´s (can you rate this??)

Gostei, arrepiei-me e partilhei. A nossa alma é guerreira, e ninguém, mas NINGUÉM mesmo, a não sermos nós ( Portugueses ), poderá dizer mal do que é nosso.

http://youtu.be/eJMLn-SxJvI ( cliquem )

( não consegui por o vídeo... espero que seja porque estão todos a partilhá-lo)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sempre a pontuar

O meu sobrinho está numa fase gira, parece que tem tudo na ponta da língua. Um dia destes, na casa da minha avó, cenário seguinte: os meus irmãos e eu, com todas as respectivas caras-metade. Num canto da sala, apenas o Duarte, o filho de um dos meus irmãos. Todos a ver tv, e o Duarte nas coisas dele imaginárias. Estava uma senhora a visitar a minha madrinha. Sai lá de dentro, e olha para o Duarte.
- Ohhhhhhh, que menino tão lindo! Como te chamas? Dás-me um beijinho? - ele olha para ela com aquele ar de "ei pah, não me obrigues a isso, eu tenho medo de mulheres com pelo na venta!!!" - e esconde-se atrás do pai.
- Duarte, dá um beijinho à senhora, oupa! - ordena o meu irmão já a ficar com um ar inquisidor.
O Duarte olha para a mãe com os mais geniais olhos de Shrek que consegue fazer para se salvar em situações idênticas, mas ela diz:
- Duarte, vá, o pai mandou, obedece! Dá um beijinho à senhora!!
Podia jurar que lhe li na expressão a cara do Stewie quando quer matar a mãe, na série do familly guy... e eis a resposta dele:
- Tu vais ver quando precisares de mim, mãe! Tu vais ver!!!
( isto vindo de um miudo com 5 anos tem mesmo muita graça :D )

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Os gestos que se perdem

O que é que fez com que as atitudes mudassem tanto em tão pouco tempo? Há alguns anos, havia mais solidariedade, mais entreajuda, mais sorrisos gratuitos. Fico arrepiada quando estão 10 pessoas a ver uma senhora caída no chão e ninguém lhe dá a mão. Levantei a senhora, e ela desfez-se em agradecimentos, como se aquilo não fosse um dever meu, como mulher que vai envelhecer um dia. Assisti a isso hoje, num supermercado perto da minha casa. E um dia destes, uma amiga minha assistiu a uma cena idêntica. Há valores que se estão a perder a um ritmo assustador.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Macgyver


Ainda vibro a ver o Mcgyver, especialmente quando aparece o Murdoc. Agora, falta-me perceber se é por causa da pinta do Richard, que pegava numa chiclet e numa pedra vulgar, esmagava-os e criava um míssil, se é pela nostalgia daqueles tempos, se é porque me recorda a fase em quem mais adorei o sofá.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Professores da vida airada

Consta por aí que o ensino em Portugal (a juntar ao resto), está descredibilizado, com polémicas atrás de polémicas ( e eu já tive um grande debate com um professor já experiente e com DOM para a docência ) por causa das avaliações, e shá lá lá. Não, não é disso que eu vou falar. Este post da M., (- agora deu-me para a publicidade ) fez-me recuar no tempo e relembrar algumas surrealidades do meu passado escolar.

Lembro-me de estar a fazer asteriscos coloridos no meu caderno quadriculado na aula de Bioquímica quando, a meio de uma explicação qualquer que o prof estava a dar mas eu não estava a ouvir, ele desata a rir (lágrimas à mistura) e durante cerca de 1min ficamos todos sem preceber o que estava a acontecer. Depois do prof explicar, ficou mais 5min a desmontar-se a rir, e nós com aquele ar de "deves andar metido naquelas cenas, deves...", e de que se ria ele? Lembrou-se de uma anedota dos malucos do riso, que era o significado de "barracão" - barra que impede o cão. Era só isto. Agora tirem as vossas conclusões.

No 9º, tivemos um professor de matemática, que sempre que ia ao quadro resolver alguma equação começava a chorar. Sentava-se, cotovelos na mesa, mãos na nuca, e era aquilo. Quer dizer, eu também tinha vontade de chorar, matemática nunca foi o meu forte, e ver equações de centésimo grau dava-me vontade de cortar a garganta. Mas, quase todos com o mesmo problema, só ele chorava. Alguns colegas chegaram a interrogar-se se seriam os "peidos engarrafados" que se estouravam nos caixotes do lixo antes da aula começar. Mas nunca ninguém teve coragem para lhe fazer a pergunta.

E no 12º, tivemos um prof de Filosofia ( italiano, vaidoso e que seguia o livro de filosofia com uma agulha de crochet ) que acreditava tanto, mas tanto naquilo que dizia, que se começasse a olhar fixamente para o canto da sala a dizer que havia um ninho com um passarinho, a determinada altura todos estavamos fixados a olhar para o canto, a acreditar também. Esse prof era o mesmo que nos pedia para ir ao carro dele ( um twingo cor-de-rosa ) buscar o jornal do dia, que estava mesmo juntinho à colecção de filmes porno que ele trazia na mala.

Isto já foi há alguns anos... e dizem que o ensino AGORA é que está mau? LOL!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Cuidado com as rampas...

 Sempre forte e espadaúdo, um dia destes, um dos meus irmãos aceita um convite do filho, o Duarte, para ver quem chegava mais rápido a casa. Ora, a rampa da garagem é safada, e eis que decide mudar o seu grau de inclinação só para ele se desiquilibrar e... cair. Aquilo não foi normal. Apareceu-me à frente todo cheio de remendos e fita adesiva, com um andar que mais parecia que tinha tido actividades extra. Parecia que tinha caido de cima de um penhasco de pelo menos 10m. E sabem qual foi a reacção do meu sobrinho ao ver o pai estatelado no chão, com a pele toda no cimento, e muitas, mas muitas nódoas negras no orgulho por estar a ser visto pelos vizinhos todos? De braços no ar, ao saltinhos:
- Ganhei papá, ganhei!!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Post à Siceramente

Os dias não dão para engavetar, como sempre os tentei ter.

Há dias fui a casa da minha avó, porque a minha mãe actualmente está por lá, fui visitar a minha madrinha, que é irmã da minha mãe e é solteira e está sózinha desde que a minha avó morreu. Cheguei lá e dirigi-me em piloto automático ao quarto onde costumava estar a minha avó, e lembrei-me a meio do corredor que ela já não estava lá. E fui lá fora, olhar para o céu.

Hoje dormi 12h, sob efeito de um comprimidinho milagroso, que ajuda, quando o cérebro quer estar permanentemente acordado e os olhos abertos até Marte.

Ontem provei um vinho que me deixou estranha (para não dizer outra coisa) e não cheguei à cama, as minhas pernas cambaleavam e eu optei por me rir e consegui chegar ao sofá.

Desculpa Sice, eu tentei, mas ninguém o faz como tu. :) Visitem esta peça rara :P

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Maldita doença...

A ti, doença maldita, que trazes a dor a quem mais amo, dedico-te uma prosa:
 
Vê os frutos do superlativo absoluto sintético : produtos daquela imagem, que de tanto a quereres, tanto ou mais a afastas – ela consome-te. Eu disse-te, o vício materializa-se entre a fina parede que te separa de tudo o resto, uma fina parede que se chama pele. Na pele estás e ficas, sem que de modos alheados tentes respirar em outros poros, para que não os corrompas.

Poderás viver em vários estratos, conforme o pulsar das essências que te preenchem, mas serás sempre a coisa inacabada, que começou em coisa alguma, a não ser em porcaria nenhuma. Os factos que vês são produtos armazenados, são sessões de terapia induzida para que acredites no que é bom acreditar. No fundo, e até mesmo à tona, não passas de uma triste realidade induzida por factores desorganizados no lado interno que precisa ser reparado. E uma boa aula de transe pode fazer maravilhas por isso.

Afasta-te dos vasos de flores. Estragas o composto de qualquer pintura real, ou mesmo artificial, captada por lentes alheias distraías. Não passas de um ciclo de emoções num local ilustrado de dias nulos, que nada trazem de novo, com os quais nada se aprende. Onde se morre em perfeita parvalheira. Não és denominador nenhum, de coisa alguma, a não ser, como já disse, das vísceras de porcaria nenhuma.

Anda longe da noite. Dorme com as galinhas e não estragues o melhor dos dias; nas noites ando eu e eu não quero cruzar-me com as entranhas da tua mediocridade.

Aprende a rastejar, tu que achas que andar em bicos de pés faz de ti uma espécie de bailarina em ascensão. Não faz. Antes voltássemos para o paleolítico. Antes fôssemos caca de bisonte. Antes fôssemos descerebrados. Antes não nascêssemos.

Aproveita o trilho do comboio e deixa-te ficar aí, entranha as poças de vomitado de quem já não anda sozinho pelas ruas do acaso. Há coisas que não fazem falta… Muito menos o teu respirar infeccioso.
Talvez tenhas a última acção, levando quem te não renega fazendo-te opção; quedo-me em pequenas partes, morrendo por quem me faz viver, e não em ti... que de nojo te pereço.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Gostaria de dizer...

Gostaria de dizer que sou altamente e que estou bem, e que a coisa já se resolveu, mas mentiria com quantos dentes tenho (menos dois, do siso, porque esse não é comigo). Não sou altamente ( tenho um mau feitio horribilis ), não estou nada nada bem, e a coisa está sempre a dar voltas e eu estou com medo. Não sei como se agradece a quem me deu tantos abraços, porque me sinto pequena perante tanto altruísmo. Obrigada a todos, e espero ser forte o suficiente para pelo menos estar à altura de quem me apoiou.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Se de facto há amizade virtual..

... preciso dela. Felizmente tenho um blogue, felizmente é anónimo, felizmente que só duas ou três pessoas sabem quem eu sou, senão nunca exporia isto assim. Preciso de visões exteriores, neutras, ao que me está a contecer, porque a minha envolvência natural não me permite ver as coisas com clareza. Como se reage ao desaparecimento voluntário de um irmão? E como se acalma uma mãe em desespero? Tendo como premissa que este irmão é meu, e esta mãe é minha... ajudem-me...