sábado, 7 de fevereiro de 2009

Ser sem existir

Hoje apetece-me parecer mais estável, o que me dará alguma credibilidade. Algo mais banal. Algo mais igual a qualquer outra pessoa. O problema consiste no seguinte: para ser isto tenho que fingir. Alguém me ouve? Sounds like peace crying quietly but all lound and clear. Sento-me e observo. Nada mais banal. Olho mas não vejo. Nada mais banal. Oiço o barulho de fundo de um lugar público como se já fizesse parte dele. É a música dele. Mas não oiço. Não vale a pena. Ser banal exige estar desconcentrado e não ver o que está perante os olhos, exige estar a ouvir sem escutar, a percorrer caminhos sem preceber que se faz quilómetros para chegar a algum lado, e eu... NÃO CONSIGO SER ASSIM! Alguém me ouve? Is somebody out there?... O mundo gira e eu não páro de pensar nas voltas que já dei. Fico-me por cá...

4 comentários:

  1. "Mesmo sem asas eu consigo voar.
    O misterio que me envolve é o mesmo que tento afastar.
    Pensamentos mortos, imagens desfocadas, passaros que nao voam, luzes apagadas..."

    É assim que me lembra "Ser sem Existir"

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  2. Pois, mas mesmo sendo meu eu não tenho esse texto... acreditas??? Palmas para a minha leviandade para com aquilo que escrevo e depois perco...

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  3. Em tempos escrevia cartas e mandava-as à terra...

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  4. Tempos idos, certamente. Agora não o faças... keep it tight to you!

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Vá, enriquece-me com a tua sabedoria :)