terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pensando no ser e não ser


Falo de sons e de vivências, cheiros e pisadas em sítios da imaginação. Ultimamente tenho tido uma sensação desconcertante de dejà vu que não sei de onde vem, em demasiados pormenores e situações. Assaltou-me um medo de ver algumas das paisagens e os detalhes rigorosos com que os meus flashes me sussurraram à mente, em questão de milésimos de segundo. Curioso. Algumas coisas parecem-me diferentes... Onde o dia encontra a noite, passa a vez da concretização, fica o amanhã com essa missão. Construo o muralhismo daquilo que me faz mal. E não olho para trás. Vejo o dia anoitecer e a noite a amanhecer com os mesmos olhos de um dejà vu que sei como vai acabar. Amanhã é outro dia.

5 comentários:

  1. às vezes eu tenho tantos deja vus que chego a ficar perturbada.
    Adorei seus textos ^^

    Beijos!

    Ah, e volte sempre ao meu blog XD

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  2. Mais um dia, mais um passo. Não há lógica para algumas coisas. Procura o teu próprio passo, alia-te a esses dejà vus, que são informações importantes. Amanhã é outro dia, Dark ( Bright ) Angel. Não te percas, cuida de ti.

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  3. " Deviamos falar sobre a sensação de dejà vu.Esta sensação pode ser causada por um estado do cérebro, por factores neuroquímicos durante a percepção. A sesação de dejà vu é comum entre pacientes psiquiátricos. Também precede ataques de epilepsia do lóbulo temporal. E, em 1955, quando Wilder Penfield fez a famosa experiência de estimular electricamente lóbulos temporais, encontrou um bom número de experiências de dejà vu. "

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  4. Déjà vu, quem não tem?! Independente da nossa experiência consciente (ontogenética) déjà vu de alguma forma estará sempre presente. Creio que antes de acumularmos as memórias da nossa experiência, acontece o processo básico (filogenética), o processo de evolução que nos é demonstrado ainda no útero. Os nove meses da gestação é uma evolução em miniatura. Tudo que a humanidade já viu ou experimentou é passado ao novo ser para que suas células componham suas memórias. Se as células não passarem por todo o processo evolutivo, elas não serão células humanas capazes de se desenvolverem. Assim, entendo que os nove meses de gestação é uma evolução comprimida, porque contém condensados milhares de anos de toda uma evolução humana – o que dá ao corpo uma memória própria. Por que temos tanto medo do relento? Talvez seja por causa das nossas memórias inconscientes, de quando estávamos caçados na natureza por animais selváticos. Essa é minha abordagem complementar sobre DÉJÀ VU!

    Edson Carmo

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  5. Obrigada pela participação, Edson! Não sei como encarar esta questão, para mim é complexa, mas a vida é complexa e ao mesmo tempo simples, e todos os temas mais profundos exigem uma reflexão mais profunda também. As coisas simples, no fundo, são aquelas que nos mostram a verdadeira beleza da vida, só que por serem simples muitas vezes passam ao lado dos mais distraídos...

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Vá, enriquece-me com a tua sabedoria :)