sábado, 17 de outubro de 2009

Ao meu EU Maior



Porque é que sangramos quando não queremos sangrar e quando queremos não sangramos?

Porque a noite e o cheiro vindo dela são testemunhas de algo maior que a própria dor do sangue, eu passei para lá desta barreira.

Fechei os olhos e imaginei que o meu Eu maior dependia de mim pelo meu sangue e as minhas forças soltaram-se, ficaram presas a um objectivo. Deixei-me levar e, quando te olhava de olhos fechados, ligava-me a um mundo paralelo onde só queria que existíssemos eu e tu, o meu EU Maior. Porque a nossa entrega tão forte e vinda do fundo da alma não se esquece, fica e resiste, permanece. Estas palavras são apenas uma maneira de não perder os detalhes, mas não faz sentir o mesmo. Ler não é viver, é ajudar a não perder o sentido que houve, que há, que esteve e que está presente, que nunca se repetirá da mesma forma, mas que se repete todos os dias, na nossa vida.

Partilhar fogo e receios, saberes e ignorâncias, imaginação e desabafos, a vida e desejos... o que é a vida?...

Nunca me agradeças... o teu obrigado anula-se com o meu. Quero-te apenas como sempre estás.
Mas eu agradeço-te... porque me elevas todos os dias ao mais alto dos meus sentimentos.

27 / 09

4 comentários:

  1. Olá Amiga,

    Tem um prémio para o seu blog.
    Passe no "edsoncarmo-amor.blogspot.com" para recebê-lo.

    Parabéns!

    Estou te comunicando por aqui, porque não tenho seu endereço eletrônico.

    Edson Carmo

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  2. Que intensidade! Fiquei td arrepiada... Parabéns!

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  3. Excelente texto,
    Adorei particularmente a frase:

    "Nunca me agradeças... o teu obrigado anula-se com o meu."

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Vá, enriquece-me com a tua sabedoria :)